domingo, 29 de dezembro de 2013

200 filmes em 2013

Festival do rio
Os lobos maus-9
Porque você não vai brincar no inferno?-7,5
Michael haneke-profissão diretor-7,5
Fading gigolô-5,5
O lado sombrio-4
Os fortes não descansam-3,5

Filmes de 2013
Antes da meia noite-10
Rush-no limite da emoção-10
Django livre-9,5
A caça-9,5
Faroeste caboclo-9,5
Os miseráveis -9
Killer joe-matador de aluguel-9
Invocação do mal-9
Fla x Flu-9
Capitão philips -8,5
Blue jasmine-8,5
Amor -8,5
Universidade monstros-8,5
Detona ralph-8,5(visto em 2012)
O grande Gatsby-8,5
É o fim-8,5
Truque de mestre-8
Hanna Arendet-8
O lado bom da vida-8
Jogos vorazes-em chamas-8
A morte do demônio-8
O som ao redor-8 (visto em 2012)
Terapia de risco-8
Sete psicopatas e um shitsu-8
Os suspeitos-8
Serra Pelada-8
Uma garrafa no mar de gaza-8
Kick ass-2-7,5
Juan dos mortos-7,5
Album de família-7,5
Elysium-7,5
Lovelace-7,5
Querida, vou comprar cigarro e já volto-7,5
A busca-7,5
A hora mais escura-7,5
Colegas -7,5
As sessões-7,5
Gravidade-7
Flores raras-7
Meu pé de laranja lima-7
Segredos de sangue-7
Cesar deve morrer-7
Lincoln -7
O amante da rainha-7
Wolverine- o imortal-6,5
Caça aos gangster-6,5       
Somos tão jovens-6,5
O voo-6,5
Gi joe-retaliação-6,5
Minha mãe é uma peça-6,5
Somos o que somos-6,5
Hiticock-6,5
Carrie- a estranha-6,5
Indomável sonhadora-6,5
Uma noite de crime-6
Giovane improtta-6
Chamada de emergência-6
João e Maria-caçadores de bruxas-6
Um time show de bola-6
Tese sobre um homicídio-6
Mama-6
A espuma dos dias-5,5
Se beber não case-parte 3-5,5
Obsessão-5,5 
O mordomo da casa branca-5,5
O verão de skylab-5,5
Amor pleno-5,5
O homem de aço-5,5
O mestre -5,5
Oz-mágico e poderoso-5
Um estranho no lago-5
O hobbit- a desolação de smaug-5
Jobs-4,5
Dezesseis luas-4
O concurso-4
Bling Ring: A Gangue de Hollywood-4
Os amantes passageiros-4
Em transe-4
A viagem-4
O conselheiro do crime-4
Reality a grande ilusão-3,5
Guerra mundial z-3,5
Salvo-3,5
Ferrugem e osso-3,5
A hospedeira-3
Depois da terra-3
Círculo de fogo-2,5

Filmes de outros anos vistos em 2013

SOS saúde-10
Disque m para matar-9
Intriga internacional-9
O quarto poder-9
Os miseráveis(1935)-9
O sétimo selo-9
Os incompreendidos-9
Amor em fuga-8,5
Nove Rainhas-8,5
Deixe-me entrar-8,5
Pacto sinistro-8
Inimigo em casa-8
Morangos silvestres-8
Crime delicado-8
Sonhos de um sedutor-8
E a vida continua-8
Beijos proibidos-8
Stardust-o misterio da estrela-7,5
Uma noite alucinante 2-7,5
Aliens- o resgate-7,5
Elvis e Madona-7,5
Gritos e sussurros-7,5
Anônimo-7
Mera concidência-7
Piranha-7
Ataque ao prédio-7
O equilibrista-7
Olhos abertos-6,5
Os trapalhões no auto da compadecida-6,5
Cemitério maldito-6,5
Um lobisomem na Amazônia-6
Kalifórnia-6
Cenas em um shooping-6
Crime verdadeiro-6
Frenesi-6
A maldição de chucky-5,5  
Piranha 2-5,5
Paranorman-5,5
Não se preocupe, nada vai dar certo-5,5
Daylight-5,5
Domicílio conjugal-5,5
O exótico hotel marigold-5,5
A fera-5
O abrigo-5
Cão sem dono-5
Olhos de serpente-4,5
Piratas pirados-4
Armadilha -4
Um retrato de woody allen-4
O ano em que meus pais saíram de férias-4
Invasores de corpos-4
Assassinato no expresso oriente-4
Olhar invisível -4
Arca russa-4
Django, o bastardo-4
Morto em 3 dias-3,5
Conan o bárbaro-3,5
A guerra dos rocha-3,5
As aventuras de agamenom-3
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros.-3
Família vende tudo-2,5
Street Fighter: A Lenda de Chun-Li-2
Espantalho-2
A saga molusco-anoitecer-0,5
Pânico na escola-0

Filmes revistos em 2013
Meia noite em paris-10
Casablanca-10
Aladdin-10
Procurando nemo-9,5
OS GOONIES-9,5
A luta pela esperança-9
Hannah e suas irmãs -9
O sexto sentido-9
O retorno de jafar-9
Space jam-9
Pânico 4-8,5
Ted-8,5
Frost/nixon-8,5
Dia de treinamento-8,5
Todo mundo em pânico-8,5
Fim dos tempos-8
Um homem sério-8
Pulp fiction-tempo de violência-8
Cidadão kane -8
Histórias que nossas babás não contavam-8
Premonição 5-7,5
O palhaço-7,5
Machete-7,5
Cães de aluguel-7,5
O vencedor-7,5
Filmes revistos em 2013
Os Excêntricos Tenenbaums-7,5
Papai noel as avessas-7
Corpo fechado-7
A morte do demônio-7
Dirigindo no escuro-7
Freddy x Jason-7
Bravura indômita-7
Coraline-6
O urso-6
A vila -5,5
Sobrenatural -5,5
A dama na água-5,5
Os 39 degraus-5
It-5
O ultimo mestre do ar-5
Poderosa Afrodite-5
Encontros e desencontros-5
O homem que não estava lá-5



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Uma noite de Crime

A ideia é tão absurda quanto interessante. Pra diminuir a criminalidade nos EUA, uma vez por ano durante uma noite, todos os crimes são permitidos. Com isso as pessoas agressivas por natureza podem extravasar nessa noite num “evento” conhecido como expurgo(o título original do filme).

Isso já pode gerar bons debates e o filme tem méritos por conta disso, afinal a criminalidade chegou a quase zero(excetuando a noite do expurgo é claro) já que todos deixam pra cometer seus crimes nessa noite e além de extravasarem seu ódio, ainda têm a garantia que de que não serão punidos.

Até que uma família dá abrigo a uma negro que está fugindo de um bando e aí nem precisa falar mais que todo mundo que vai assistir, já sabe o que acontece.

É claro que com uma ideia tão estranha, o roteiro precisa martelar algumas vezes que isso diminuiu o crime, pra fazer o público “comprar” a ideia, o que não é algo fácil de fazer. Mas convencendo ou não o fato é que a história é essa e o filme te deixa incomodado em alguns momentos, não só pelo suspense comum do gênero, mas sim pelo fato de ver o que as pessoas são capazes de fazer se souberem que não serão punidas.

Mas aí é claro que tem muita cena violenta, suspense que segue a cartilha de quem tá sendo perseguido dentro de uma casa, enfim, vários clichês e uma quantidade absurda de sustos fáceis. E pra piorar com muitas cenas escuras e difíceis de entender.

Um suspense que faz pensar, mas infelizmente se entrega a convenções e rende um filme bem abaixo do que poderia ser.
Mais um da imensa lista de boa ideia não tão bem aproveitada.


 Nota-6

sábado, 21 de setembro de 2013

Rush- no limite da emoção

Não conheço praticamente nada de fórmula 1 e só o que eu conhecia de Niki Lauda e James Hunt era seus nomes. Não sabia da rivalidade, de quem venceu o campeonato no ano em que se passa o filme e nem mesmo a nacionalidade de ambos.

Mas assim como eu amo “Cisne Negro” sem gostar de balé, amo a “Luta pela Esperança” sem gostar de boxe e gosto bastante de “O Homem que mudou o jogo” sem ter a mínima noção de como se joga é futebol americano, acredito que um filme que mostre o lado humano de seus personagens e sua relação com o esporte que pratica, pode sim, ser eficiente. E no caso de Rush-no limite da emoção, eu não entender de fórmula 1, ajudou a ser surpreendido pelos fatos reais do filme.

Ainda que eu seja fã de alguns filmes do Ron Howard(Uma mente Brilhante, Luta pela esperança e adoro O preço de um resgate e Frost/nixon) ele é considerado um diretor apenas correto que não ousa muito no que faz, logo deve ter havido muitas reclamações quando o escalaram pra comandar esse filme.

Porém, assim como os personagens do filme, Ron dá um show na direção, comandando tudo com precisão; Assim não só as cenas de corrida são incríveis, como o filme é empolgante e frenético o tempo inteiro e tem grande visual; E nada disso rouba o que tem de mais importante no longa, que é a relação rival entre os dois pilotos, e aí que também tem que se aplaudir o roteiro de Peter Morgan(o mesmo roteirista de Frost/Nixon) e as atuações de Daniel Brühl e Chris Hemsworth.

Essa rivalidade aliás, em alguns momentos lembra o também excepcional O Grande Truque, já que em ambos os casos o objetivo de um é sempre superar o outro e mesmo sendo antagonistas natos, eles tem mais em comum do que imaginam e mesmo sem admitirem, sente respeito e enxergam no rival uma motivação constante pra continuarem sempre melhorando. E nesse filme, esse fato vai gerar cenas comoventes.

Se o filme é 100% fiel a realidade, eu não faço a menor ideia , mas o que é visto é de fascinar os fãs do esporte, os leigos e talvez até quem odeie, e se tem uma coisa que um filme nunca deve fazer, é ser feito apenas para fãs. E o resultado aqui está muito longe disso.
Absolutamente espetacular


Nota-10

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Invocação do Mal

Depois de uma excelente sequencia inicial, o filme diz que é baseado em fatos reais e mostra o casal de “demonólogos” como pessoas respeitadas pela igreja e que a história mais apavorante deles permanece oculta. Se está oculta, como descobriram pra fazer o filme? Mas ok, o importante mesmo é como tudo vai ser contado.

Um casal e suas 5 filhas se mudam para uma casa no meio do nada(sempre né?) e lá são assombrados por todos os clichês do gênero. Tem de tudo: Alguém vê alguém que mais ninguém vê, susto fáceis provocados pelo som, falta de luz acesa em quase todas as cenas, seres que não são gays , (e nem de Nárnia) mas que ficam no armário, barulhos sinistros,gente gritando de repente e por aí vai. E é aí que eles serão ajudados pelo famosos casal do parágrafo anterior.

Mas ora, clichês podem ser bem usados né? E é aí que Invocação do Mal se diferencia de milhares de exemplares do gênero que acham que qualquer historinha sobrenatural com sustos aqui e alí já garantem um bom filme. Aqui o nível é outro e apesar de ter os clichês, o filme vai bem além disso. Dá medo.

Não sei até que ponto vai o compromisso da história com a realidade, mas o fato é que ela é boa, tensa e bem contada, e fazer associação com a bruxaria em Salem e com burocracias da igreja, torna tudo mais crível. E pra ficar melhor, o roteiro ainda deixa claro que o casal por mais entendido que seja em coisas sobrenaturais, são pessoas que procuram lógica pra tudo, o que torna mais assustador e fácil de crer quando é algo fora do normal que está em cena. Dito isso diálogos como “eu não acredito em vampiros” ou “quase tudo tem explicação lógica” acabam funcionando muito bem. E elogiar trilha sonora, som, direção de arte e fotografia em filme de terror é como chover no molhado, já que isso quase sempre é eficiente.
Outro mérito, e esse sim mais raro, é a atuação do elenco que confere medo e desconforto aos personagens.

Mas o principal mesmo é a direção pulsante de James Wan. Ele mantém sempre a câmera no lugar onde vai causar mais medo e desconfiança, causa a sensação de quem tem semrpe alguém se aproximando, e seus movimentos rápidos casam perfeitamente com a montagem do filme que dá a sensação de que tem sempre algo tenso acontecendo(e tem mesmo). E pra completar ele várias vezes nos “obriga” a olhar pra algo que certamente vai nos assustar e nos dar pistas. É difícil por exemplo tirar os olhos(spoiler.... )do brinquedo da menina mais nova, da boneca, e no final me senti profundamente incomodado(no bom sentido) ao me sentir “trancado” dentro do quarto dos artefatos amaldiçoados. Afinal a porta é fechada por fora e o filme acaba nesse ambiente.

Sustos fáceis e clichês são facilmente perdoados quando eles vêm em um filme que não tá dá um minuto de paz.


Cotação *****

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Wolverine-Imortal

Mesmo não conhecendo os gibis, o universo dos X-men é algo que me encanta. Toda a questão envolvendo o medo e/ou preconceito que as pessoas sentem em relação aos que são “diferentes” me interessa bastante. A questão da cura apresentada no terceiro filme da série também é algo que adoro. Será que é justo condenar os que querem ser “curar” e admirar os que querem ser aceitos assim?

Dito isso, esse “Wolverine-Imortal” incomoda muito ao abrir mão de toda a complexidade dos mutantes para ser apenas um filme de ação, e ainda que seja coerente dentro de toda a série, a verdade é que o resultado final é um mergulho muito raso em um “mar” tão profundo.

Na trama, Logan que tem mais pesadelos do que o pessoal dos filmes do Freddy Krueger(mas é ele que tem a garra) é chamado ao Japão para que um homem que ele salvou a vida, lhe faça uma proposta: A mortalidade; Que pode livrar o mutante da dor, já que ele continua sofrendo pela morte de Jean. Mas aí o homem morre e Logan tem que proteger sua neta que vai ser perseguida o filme inteiro por homens maus. Assim o famoso  Wolverine(que logo de cara parece o Jean Valjean de “Os Miseráveis”) vira um guarda costa.
Mas se assumindo como um filme de ação, o longa funciona. O roteiro, apesar de exagerar nas sequencias de pesadelos e flashbacks, consegue convencer bem em cada reviravolta do filme e se pensarmos nelas, veremos que teve pistas importantes pra essas surpresas. Além disso, as sacadas engraçadinhas do sempre ótimo Hugh Jackman é outro ponto positivo. E o que dizer da hilária cena no motel? ou da cena que ele encontra o noivo de sua nova protegida? Sim, o filme tem bons momentos.

Mas ainda que funcione como filme de ação, não deixa de ser decepcionante, e mesmo que a história do filme seja boa, a gente só descobre isso bem depois da metade do filme.

Bem melhor que o horroroso filme de 2009, mas longe de ser comparado aos 3 primeiros e ao “Primeira classe”. No fim, é um bom filme, mas não é um bom filme  dos X-men.

OBS: A cena pós créditos é sensacional.


Nota 6,5

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Homem de Aço


Assim como a nova trilogia do Batman, esse novo Superman se propõem  a contar uma história e não apenas repetir o que já foi visto em filme(s)anterior(es), o que já o torna anos-luz melhor que o patético “Espetacular Homem Aranha” que se limitava a contar a mesma história do filme do aracnídeo de 2002 com semelhanças inacreditáveis pra quem não se assume como remake. E se quando eu era criança, isso me divertiu em “Esqueceram de Mim”, agora que sou um pouquinho mais velho(só um pouco) isso me incomodou muito.

Um dos responsáveis pelo filme é Cristopher Nolan,que é um dos diretores da nova geração mais adorado de Hollywood (e um dos meu ídolos) que pelo visto virou também o queridinho da DC Comics(diretor e roteirista dos novos Batmans) e aqui assina como produtor e criador da história ao lado do roteirista David s Goyer.

Começando com uma longa sequencia em Krypton, o filme mostra que o planeta está passando por conflitos políticos fortes e pode ser destruído, e assim Jor –El decide enviar seu filho  Kal-El,recém nascido ,para a Terra que é um planeta onde “aparentemente tem vida inteligente”(gostei dessa frase).Na Terra vemos Kal-El(agora chamado de Clark) tendo que lidar com seus poderes e ao mesmo tempo esconde-los da humanidade.

Dito isso, é claro que vão surgir situações em que ele precisa controlar seus impulsos e não demonstrar  o poder que possui, como a já batida situação de sofrer humilhações de “colegas” de escola, assim como também vão surgir momento em que ele precisará usar o poder pra salvar pessoas.
Com tudo isso, o filme demora pra dizer ao público qual é o verdadeiro objetivo do vilão do filme, o que não é necessariamente um defeito, já que desde o início a gente percebe que o filme vai focar nos personagens sem apresentá-los superficiamente, assim até mesmo a Louis Lane vivida por Amy Adams ganha uma importância maior do que eu imaginava, e ela acaba sendo uma personagem interessante graças ao charme e talento da atriz. Aliás ela o Clark forma um casal simpático já que Henry Cavill também é carismático e te boa atuação. Já o vilão Zod, me parece mais uma caricatura vivida por um Michael Shannon que é especialista em personagens perturbados. Em papéis menores, mas importantes,  Kevin Costner e Diane Lane tem ótimas atuações.

Mas é no ponto de revelação do motivo do vilão, que o filme começa a desabar. Se os efeitos especiais já estavam me incomodando logo de cara, o que se vê na segunda metade do filme é de fazer parecer que Michael Bay dirigiu o longa. Explosões, correrias, efeitos especiais em uma quantidade inacreditável e exagerada, que torna tudo cansativo, e sendo assim as qualidades não técnicas do filme acabam soterradas em alguns dos escombros de alguma das 500 coisas que foram para o chão.
E pra piorar o filme ainda tem alguns diálogos constrangedores como por exemplo: “dizem que depois do primeiro beijo é só ladeira abaixo...Resposta: isso só vale se você beijar um humano”.

E já bem no final confesso que soou um tanto artificial ver Superman desesperado por conta de algumas possíveis vítimas que Zod pretendia fazer, uma vez que certamente houve muito mais vítimas em todos os prédios que explodiram nas cenas de luta.

O  filme não é ruim e ganha de lavada do pavoroso longa de 2006, mas isso não o torna mais do que um passatempo descartável que diverte bem pouco.

Nota-5,5

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Os Amantes Passageiros

Pedro Almodóvar é um diretor exagerado, e isso não é ruim; As situações que ele expõe seus personagens causam o riso e nos faz acreditar, até mesmo nos casos mais absurdos.

Porém, infelizmente, esse filme é uma série de equívocos; Não que a gente não ria de algumas situações e não que a gente deixe de acreditar nelas, o problema mesmo é que elas não sustentam o filme.
Logo de cara há uma cena desnecessária que aparece Antônio Bandeiras e Penélope Cruz que só estão lá pra que o público os veja, já que são completamente indiferentes pra história(???).

Aí depois com o avião no ar, somos informados que a aeronave está com problemas e é preciso encontrar um aeroporto livre pra pouso. Com isso, o piloco, co-piloto e passageiros começam a fazer confissões. E aí vem o maior demérito de todos; Em nenhum momento os personagens parecem estar a bordo de um avião com problemas, parece mesmo que eles estão é em uma grande sala conversando e isso já tira boa parte do impacto que a situação poderia causar, Aliás a única cena que gera algum suspense é resolvida 1 minuto depois.

Além disso, a história é muito ruim e o filme fica apenas nas piadinhas envolvendo sexo, homossexuais, drogas, e ainda que algumas sejam engraçadas, isso não o deixa muito a frente de comédias americanas e brasileiras que apelam pra esse tipo de humor e abrem mão de um bom conteúdo. Até uma situação que ameaça ser boa e irreal (como um bom filme de Almodóvar), logo vai ficando decepcionante(me refiro a ligação que um homem faz pra sua amante de dentro do avião ).

E pra piorar tem um número musical constrangedor, patético e sem propósito. Aliás esse é o grande problema de tudo. Não tem propósito,hum, e também não tem história, nem surpresas e nem muita ousadia.

Nota-4

sábado, 15 de junho de 2013

Antes da Meia Noite

Dois estranhos se conhecem em um trem, passam a noite andando por Viena e se apaixonam
9 anos depois eles se reencontram em Paris
Mais 9 anos depois e....

Jesse está com seu filho no aeroporto que está voltando para a casa no EUA depois de passar as férias na Grécia com o pai. Logo depois o filme mostra como está a vida entre ele e Celine.

Logo de cara o filme mostra que a relação de Jesse com filho adolescente, não é tão próxima, e as conversas superficiais deixam claro isso, ainda mais se tratando de uma trilogia em que os diálogos são tão importantes; e essa relação será um dos motes das inúmeras conversas entre o casal de protagonistas.

Na trama, Jesse e Celine estão casados e com duas filhas gêmeas, moram em Paris, mas estão passando as férias na Grécia. Ele pretende voltar a morar nos EUA pra não perder o crescimento do filho. Ela está em dúvida sobre o novo emprego e não cogita a mudança de país.

Deixando claro desde o início que a relação entre os dois passa por momentos turbulentos e que qualquer coisa pode gerar uma discussão, o filme é corajoso ao mostrar que a vida não é um mar de rosas nem mesmo para um casal tão apaixonado, afinal estão juntos há muito tempo, e existe não só o desgaste natural, mas também a diferença de personalidades. Assim o público acredita que ambos podem não terminar juntos e isso causa um desespero, o que faz com que o filme te deixe várias vezes apreensivo.

A direção de Richard Linklater é simples e por isso mesmo brilhante. Ele entende que a força dos filmes da série, são os diálogos e os atores e com isso não fazer invencionices é um grande mérito; O que é preciso fazer é colocar o casal pra brilhar em cena e extrair o máximo de emoção possível. Aliás outro ponto positivo do diretor é não deixar nem que o belo cenário da Grécia “roube” a cena do casal.

O roteiro é brilhante e ainda nos apresenta a outros casais de idades diferentes, o que nos faz conhecer um pouco da relação de cada um, além de claro, as frases e reflexões poderosas sobre a vida e também a vida há dois, o que já era esperado.

Ethan Hawke e Julie Delpy estão brilhantes(e despidos de vaidade) e mostram uma química de casal poucas vezes vista, e ao sairmos do cinema tendo visto-os mais uma vez é uma sensação maravilhosa.

Já estou com saudades. Será que irei vê-los de novo?
Será que serão mais 9 anos?


Nota-10

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Depois da Terra

Will Smith é um cara egocêntrico e agora está tentando impulsionar a carreira do filho no cinema; Assim sendo, ele pegou uma história dele mesmo e junto com sua esposa e seu cunhado, produziram o filme para que seu garoto estrelasse. E se muita gente já torceu o nariz pra esse fato, imagina quando dirigindo o filme está ninguém menos que o também egocêntrico Shyamalan. Pronto; Tem se o filme perfeito pra crítica odiar.


Mas ainda que eu goste do diretor, o fato é que dessa vez eu concordo com as críticas negativas, Depois da Terra, nada mais é que um veículo dos Smiths, o que não seria problema se o resultado fosse bom, mas a verdade é que até dizer que é ruim já parece um elogio.

A péssima história nos diz que a terra deixou der ser um planeta habitável, e assim os humanos vivem em uma colônia, até que um dia a nave do comandante(vivido por Smith) cai na terra e ele e seu filho são os únicos sobreviventes, porém ele com as duas pernas quebradas fica na nave enquanto seu filho tenta recuperar o localizador da nave que sumiu junto com a cauda por todo o planeta que agora é habitado por seres que evoluíram pra matar humanos. O que também se perdeu pela terra foi a ursa, que é uma espécie de monstro que fareja o medo.

Porque isso se passa na Terra eu não tenho a menor ideia, mas ok, a gente aceita. O que é difícil aceitar é o fato que mesmo deixando seu filho “atuar”, o Smith pai não consegue deixar de aparecer e assim ele fica na nave o tempo todo monitorando o moleque lá fora, avisando dos perigos e dizendo frases cheia de significados vazios. E com isso ainda tira qualquer possibilidade de um susto já que sabemos cada perigo que o garoto vai enfrentar nessa terra. Tudo isso pra encher linguiça (e pra Will aparecer mais) e disfarçar o fato de que não tem quase nada acontecendo.

E se a história já um tanto ruim, o roteiro ainda piora com diálogos pavorosos como: “Minha roupa ficou preta, eu gostei, mas acho que isso não é bom” ele não precisa de um comandante, precisa de um pai”  “ O perigo é real, o medo é uma escolha”; Essa última aliás está no cartaz do filme porque alguém achou que isso era legal.

E como já havia demonstrado em “O último mestre do Ar” Shyamalan confirma que não tem nenhuma habilidade pra dirigir cenas de ação e que só não são impossíveis de serem entendidas porque raramente tem mais de dois seres vivos em cena. O forte dele é suspense, mas o estúpido roteiro(que ele escreveu também) sabota qualquer tentativa de se criar alguma tensão.
Além disso, o efeitos especiais parecem um tanto ruins e a terra jamais parece tão ameaçadora.

Falho também ao tentar criar um drama familiar com personagens que a gente torce pra ser devorado pelos monstros, Depois da Terra é forte candidato a pior filme do ano e Shyamalan parte filme pra mais um troféu framboesa; E dessa vez, nem mesmo eu(que gosto de A Dama na Água e Fim dos Tempos) irei achar injusto.


Nota 3

sábado, 1 de junho de 2013

Faroeste Caboclo

Adaptar uma obra tão conhecida, normalmente garante um grande público. Porém os fãs mais radicais, não hesitarão em reclamar se tiver algo fora do lugar, assim como se estiver tudo certo, eles amarão o filme incondicionalmente e ainda vão criticar os que não gostaram, muitas vezes usando o falho argumento de que “não entenderam porque não conhecem a obra original”, mais o fato é que um filme tem que se sustentar por ele mesmo não importando o material em que ele se baseou ou foi adaptado.

O que chega a esse “Faroeste Caboclo”, filme inspirado na música de Renato Russo que apesar de ser quase certo afirmar que a maioria absoluta que foi/vai assistir conhece a canção original, o longa se sustenta sozinho, sendo fiel, porém não submisso, agradando aos fãs e aos leigos.

A história de João de Santo Cristo, que vai a Brasília, faz serviços ilegais, se apaixona por Maria Lúcia e cria uma rivalidade com um traficante de renome, é bem contada, apoiada por um belo clima de faroeste criado por seu diretor e equipe e brilhantemente atuada. Isis valverde, Felipe Abib e Cesar Troncoso fazem um belo trabalho como Maria Lúcia, Jeremias e Pablo. Porém o grande destaque é mesmo Fabrício Boliveira que com uma atuação impecável, transforma o protagonista do filme em um personagem que não deve nada a música e apenas seu olhar já transmite todo o sentimento do personagem.

Outro grande mérito do filme é a sutileza: Ao contrário dos links infantis e forçados vistos em “Somos Tão Jovens”, “Faroeste”tenta ao máximo evitar esse recurso e a forma sutil com que mostra que “de todos seus pecados ele se arrependeu” e que ele “era só ódio por dentro” chega a ser emocionante e fácil de perceber, até mesmo para os que não conhecem a obra original(mas a emoção é só pra que conhece).

Além disso, o roteiro é inteligente ao inverter a ordem de algumas coisas e fazer algumas adaptações para que faça mais sentido dentro do contexto do filme que é claro, não é 100% igual a música e uma falta de cuidado aqui, poderia deixar algumas pontas soltas e até mesmo ilógicas.

E suas soluções pessoais para algumas situações também merecem aplausos.

O que dizer das “bandeirinhas” na hora do duelo?

Absolutamente genial.

Nota 9,5



sexta-feira, 24 de maio de 2013

FILME VISTOS RECENTEMENTE.



EM ORDEM DE PREFERÊNCIA

DISQUE M PRA MATAR *****
Uma trama inteligente de suspense  que surpreende , mesmo com o público sabendo desde o início quem é o culpado do crime.

OS MISERÁVEIS (1935)*****
Filmaço, e melhor dirigido que a versão de 2012, mas acabei sentido falta das músicas que deixam as cenas mais emocionantes. Prefiro a versão nova

DEIXE-ME ENTRAR ****
Tem chame, personalidade e podia ser tão bom quanto o filme original(ainda que as qualidades sejam méritos do filme sueco) se não fossem tantas cenas escuras. Nas cenas de ataque, não dá  pra entender  quase nada.

CRIME DELICADO ****
Um belo filme sobre a arte com imagens simples e bonitas

TERAPIA DE RISCO ****
O filme que “Em transe” gostaria de ter sido. Aqui as “surpresas” soam mais convincentes e a história é bem melhor. E Rooney Mara vê mostrando que é um grande atriz.

UMA NOITE ALUCINANTE  2 ****
Mais divertido que o filme original.

A MORTE DO DEMÔNIO- UMA NOITE ALUCINANTE ***
Divertidinho, mas o remake de 2013 é bem superior.

OLHOS ABERTOS ***
Antes de ficar famoso com o Sexto sentido(e depois ir perdendo deus fã a cada filme novo) Shyamalan fez esse filme interessante sobre um menino questionando a existência de Deus. È bonitinho e tem momentos emocionantes, mas às vezes se arrasta.

OS TRAPALHÕES E O AUTO DA COMPADECIDA ***
O excepcional texto de Ariano Suassuna não ficou ruim em um filme dos trapalhões. Diverte, mas está longe de chegar perto do nível da espetacular versão de Guel Arraes.

UM LOBISOMEM NA AMAZÔNIA **1/2
Representante do cinema Trash brasileiro, esse filme não foi lançado nos cinemas. É fraquinho, mas até que diverte, principalmente por causa de Evandro mesquita e Nuno Leal Maia.

PIRATAS PIRADOS *
Um desenho arrastado e sem graça.

AS AVENTURAS DE AGAMENON *
Parece um filme feito por adolescentes obcecados com trocadilhos de duplo sentido envolvendo sexo. Além disso os criadores do filme acham que  só colocar o protagonista com vários personagens importantes(históricos ou atuais) sem qualquer conexão entre eles, já é garantia de sucesso.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Em transe


Danny Boylle é um diretor cheio de estilo, o qual não me agrada nem um pouco; Mesmo os seus filmes que gosto, tem momentos incômodos. Quase sempre me parece que ele está tentando disfarçar o pouco conteúdo de suas obras, e nesse “Em transe” não só tem esse estilo, como também tem muita pretensão.
Na trama , uma casa de leilões tem um quadro valioso roubado e a única pessoa que sabe onde o quando está, perdeu a memória e precisa recorrer a hipnose. E assim, sonho e realidade se confundem e coisas são plantadas e retiradas de sonhos (alguém pensou em A origem?).
E começa o previsível: Tiros, correrias, música, montagem acelerada, tudo pra causar a sensação de que algo urgente está ocorrendo e pra piorar o filme vai a cada momento mudando seu rumo pra  tentar sempre surpreender, e pra isso se apoia no fato de que como as coisas não são claras, o público não vai prestar muito atenção se tudo está fazendo sentido. E na reta final ainda descobrimos que o longa se trata de um primo pobre(aliás miserável) de Brilho eterno de uma mente sem lembranças.Porém a verdade é que melhora depois disso.
Tentando parecer  inteligente ao mostrar vários quadros artísticos, o filme tem pelo menos um momento que me fez refletir muito. Rosario Dawson aparece totalmente nua com um corpo de cair o queixo de qualquer ser humano que sente atração por mulher. E seus poucos pelos, parecem ser uma referência  a um período da arte que o protagonista do filme cita depois.
Já no final quando uma nova explicação é dada(na verdade um novo truque) é como se Danny Boyle aparecesse na tela e dissesse: “Viu, te enganei direitinho”.
Mas apesar de eu ter gostado do desfecho e ter realmente sido surpreendido, isso é muito pouco para um filme tão chato.
Nota 4

sábado, 4 de maio de 2013

Somos tão jovens


PARÓDIA DA MÚSICA “SERÁ”

Texto de João e Julio 


O filme não é ruim, com tempo livre dá pra ver
O problema é que do início ao fim
Ninguém vai se surpreender
É até bonitinho, e Thiago Mendonça é bom ator
Lembra muito o jeito de cantar
O que atrapalha é o diretor

Será que da repercussão?
Será que vira série de TV?
Será mais uma enrolação?
Será que alguém que não é fã vai ver?
ÔÔÔÔÔ

Tem referência o tempo todo
Cada minuto é uma citação
Parece até “Qual é a Música?’, não precisava dessa forçação
Cheio de plano fechado, elenco digno de “Malhação”
Não sei porque ainda cismo, em fazer uma avaliação

Será que da repercussão?
Será que vira série de TV?
Será mais uma enrolação?
Será que alguém que não é fã vai ver?

ÔÔÔÔÔ

Mas dá pra ver, não vai doer
Se é meia entrada pra você
Será que “Faroeste” vai render?
Eu espero bem mais
Eu e você.

Nota 6,5

quarta-feira, 27 de março de 2013

Uma garrafa no mar de gaza


Uma cafeteria explode em Israel: Uma mulher que ia se casar no dia seguinte morre; Ela é apenas mais uma das milhares de vítimas que o “eterno” conflito entre Israel e Palestina causa. Sem se conformar com essa situação, Tal, uma francesa que vive em Jerusalém, decide escrever uma carta, colocar em uma garrafa e jogar no mar, na esperança de que alguém do outro lado a encontre e possa explica-la o porquê de tudo isso. 
Um grupo de palestinos acha a garrafa e um deles decide escrever pra ela através  do email que tinha no bilhete e assim ambos começam a trocar emails escondidos, já que seria inadmissível que qualquer pessoa mantivesse contato com o lado rival.
Um dos méritos do filme é ter uma protagonista francesa, pois já que não foi criada naquela região, ela não entende essa forma de viver com medo, já que isso não é uma vida normal : Enquanto isso, todos que foram criados alí tratam essa realidade como algo absolutamente comum e sendo assim é triste quando Tal diz que está chocada, pois está se acostumando com toda essa violência.
O roteiro do filme acerta também em não levantar bandeiras e nem querer que o público a faça; Não existem culpados no filme, e sim conflitos com inocentes morrendo o tempo todo. Já o diretor filma um momento espetacular em que todos estão dentro de uma casa e começam a ouvir o barulho de um bombardeio, e ao optar por não mostrar onde as bombas estão caindo, o público fica apreensivo ao saber que a qualquer momento a casa pode explodir.
Assim como a protagonista a gente sai do cinema se perguntando porque toda essa guerra e infelizmente não creio que alguém possa dar uma resposta que a justifique.
Nada espetacular, mas um belo filme.
Nota-8

sábado, 23 de fevereiro de 2013

palpites para o oscar


FILME

Vai vencer: Argo

Meu preferido é:Django Livre, mas sou fã de Argo também

Torcendo muito contra: Lincoln e indomável sonhadora. Gosto dos filmes, mas não merecem esse prêmio

Esnobaram: Holly Mottors, porém eu já imaginava. Tenho um grande carinho por O Impossível também

DIRETOR

Vai vencer: Steven Spielberg ("Lincoln")

Meu preferido é: David O Russel

Torcendo muito contra: Benh Zeitlin ("Indomável sonhadora")

Esnobaram: Bem Afleck



ATOR

Vai vencer: Daniel Day-Lewis ("Lincoln")

Meus preferidos são: Denzel Washington ("Voo")e Bradley Cooper, mas por gostar bem mais de O Lado bom da vida, eu votaria em Bradley Cooper.



Torcendo muito contra: Joaquin Phoenix , até gosto da atuação dele, mas nada que me impressionou, acho que culpa do personagem.

Esnobaram: Denis lavant(Holly mottors) , Jean-Louis Trintignant(Amor) e John Hawkes(As sessões) mereciam a vaga no lugar de qualquer um dos indicados





ATRIZ

Vai vencer: Emanuelle riva ("Amor")

Minha Preferida É: sou fã das 5 atuações, mas tem que escolher uma né? Emanuelle Riva

Esnobaram: a lista está perfeita, mas não assiti Ferrugem e Osso pra saber se seria justa a indicação de Marion cotilard

ATOR COADJUVANTE:

Vai vencer: Robert De Niro ("O lado bom da vida")

meu preferido é: Christoph Waltz ("Django livre")

torcendo muito contra:gosto dos 5

esnobaram: Leonardo di caprio e Samuel L Jackson e (ambos por Django Livre) e Tom Holland(O impossível). Eles mereciam estar no lugar de qualquer outro, exceto Christoph Waltz



ATRIZ COADJUVANTE

vai vencer: Anne Hathaway ("Os miseráveis")

minha preferida é: Anne Hathaway ("Os miseráveis")

torcendo muito contra: gosto das 5, mas na verdade estou torcendo contra todas as outras 4

Esnobaram: Samantha Barks(os miseráveis), se bem que é pouco mais que uma participação.Mas á teve gente indicada assim.





Filme estrangeiro

vai vencer:
"Amor" (Áustria)

Meu preferido é: Adoro Amor, não gosto de No, acho o Amante da rainha extremamente convencional e não vi os outros dois



Roteiro original

Vai vencer: Django livre

Meu preferido é: Django livre

Acho que Amor e Moonrise kingdom tem boas chances também...hi “ a hora mais escura ganhou o prêmio do sindicato...ferrou, aqui tá difícil de chutar

Torcendo muito contra: O voo



Roteiro adaptado

Vai vencer: Argo

Meu preferido é: Argo

E vá se ferrARGO todos os outros



Animação:

Vai vencer: Detona Ralph

Detona Ralph é meu preferido dos que assisti. Gosto de Frankenweenie" e Um pouco de Valente. Não vi Paranorman E nem Piratas Pirados



Efeitos visuais:

Vai vencer:"As aventuras de Pi"

Meu preferido é: As aventuras de Pi

Fotografia

Vai vencer: As aventuras de Pi

Edição
Vai vencer: "Argo"



Trilha sonora original

Vai vencer: Argo



Canção original

Vai vencer:"Skyfall", de "007 - Operação Skyfall" – Adele

Edição de som

Vai vencer: A hora mais escura



Mixagem de som

Vai vencer: Os miseráveis

 Figurino

Vai vencer:"Anna Karenina"



Design de produção

Vai vencer: Os miseráveis"

É sério que um filme que se passa quase todo na água está indicado aqui( as aventuras de Pi)



Maquiagem e cabelo: Hitchcock



sábado, 2 de fevereiro de 2013

Os miseráveis


Carta aberta a Tom Hooper.

Tom, Tom, tom!  Você deve ser um cara muito legal mesmo. Depois de ganhar um injusto Oscar por “O Discurso do Rei” agora você tem a chance de comandar esse belo filme, algo que certamente muitos diretores gostariam e teriam feito melhor; Porém já fico feliz que a tarefa não tenha sido dada a Rob Marshal.

Cara, você conta muito bem a bela história do filme, mas será que não percebe que os planos fechados e closers no rosto dos atores só atrapalham? Isso tira parte da grandiosidade que o filme possui. Mas o pior problema aqui é permitir que Helena Bonham Carter, Sacha Baron Cohen fizessem parte do filme. Sei que a culpa não é só sua, mas eles estão insuportáveis, parecem saído de um filme dos trapalhões, e caso você não saiba do que se trata, pense em qualquer comédia pastelão americana. E não adianta dizer que é pra dar um alívio cômico a um filme tão triste, porque na verdade ele só destoam e irritam em uma obra tão bela e sensível como essa. Se não dava pra tirar, pelo menos os excessos tinham que ser controlados.

Mas a verdade é que no geral você se saiu muito bem com o elenco: Hugh Jackman, Russell Crowe,  Amanda Seyfried, Eddie Redmayne, Samantha Banks(grande revelação) se saem muito bem, transmitindo grande emoção com seus personagens, mesmo que nem todos cantem muito bem. E Anne Hathaway meu Deus: Que personagem! que atriz! Ela me emocionou bastante.

Outro grande mérito do filme é o fato de ser um musical. As músicas eletrizam o filme e dão emoção as cenas que certamente não teriam o mesmo efeito caso os diálogos fossem falados ao invés de cantados, pelo menos na maioria  dos casos(principalmente nas cenas de batalha ou preparação pra uma).

E que direção de arte espetacular hein! Toda a recriação da França é brilhante.
Na verdade Tom, eu fiquei apaixonado pelo seu filme, mas também tive a sensação de que poderia ter sido uma obra prima.

Nota 9

sábado, 26 de janeiro de 2013

O Lado Bom da Vida


O Lado bom da vida é o terceiro filme da trilogia “se apaixone por mim e me dê um oscar” que conta com “Quem quer ser um milionário?” de 2009 e “ O Discurso do Rei” de 2011, isso é claro falando só dos filmes mais recentes que fizeram sucesso em premiações.

Felizmente porém, aqui as chances de se apaixonar de verdade são enormes, graças ao talento de seu diretor e dos atores que transformam o filme em uma deliciosa e adorável saga pela busca da felicidade.

 Pat Solitano Jr(Bradley Cooper) acabou de sair do sanatório e está disposto a refazer sua vida tentando recuperar sua esposa pra começar; Mas ele conhece a misteriosa e problemática Tiffany (Jennifer Lawrence) e aí a gente já imagina o que pode acontecer né?

Mas apesar de não ser muito original, o filme equilibra muito bem doçura com amargura e logo no início nos sentimos angustiados com o desespero de Pat pra encontrar sua esposa, o que culmina em explosões típicas de seu forte temperamento; Assim como acompanhamos também as manias estranhas de seu pai(Robert de Niro) e as preocupações constantes da mãe(Jacki Weaver). Saindo de sua casa, temos o instável casal de amigos de Pat,  e Tiffany, além de Danny, que conta com a boa e contida atuação de Chris Tucker, apesar do personagem ser descartável.

A força do casal principal é tanta que o filme consegue convencer que Pat resistiria as investidas de Tiffany, mesmo que ela seja a Jennifer Lawrence , e todas as cenas envolvendo ambos é tensa por acharmos que a qualquer momento pode acontecer algo explosivo, e o diretor David o Russel demonstra habilidade ao fazer sua câmera pular rapidamente de rosto de um personagem para o outro, para que sempre possamos perceber a reação que cada um tem quando algo não esperado é dito, e isso não só nas cenas envolvendo Pat e Tiffany, mas em todas as outras. Além disso, todo o filme tem um ritmo ágil que aumenta ainda mais a sensação de importância em tudo que está acontecendo, é como se todos tivessem correndo atrás do que desejam, por mais simples que o desejo possa ser.

Mas como o filme não é perfeito (longe disso até), algumas situações não convencem, como na cena em que Tiffany aparece na casa de Pat e começa a falar um monte de coisas só pra deixar a cena engraçada, e isso gera uma situação um tanto surreal logo depois, que ainda tenta ser o clímax do filme(uma aposta???).

Outro problema do roteiro (spoiler) é que a esposa de Pat só aparece no final do filme, o que leva o público claramente a torcer pra Pat e Tiffany ficarem juntos, já que não só não viu a outra mulher, como ainda sabe que ela o traiu.

Doce, porém convencional, O Lado bom da vida é um belo filme, mas embora seja fácil se apaixonar por ele, não deve ser o grande amor da vida de ninguém.

Mas eu adorei

Nota 8

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Django Livre


Em Bastados Inglórios, Tarantino  usou a 2 guerra mundial como pano de fundo pra criar uma história de vingança contra os nazistas. Dessa vez ele pega outro momento e histórico e vergonhoso (a escravidão no sul dos EUA) pra fazer um filme sobre um escravo que é comprado por um caçador de recompensas que promete alforria-lo, depois que esse o ajude em uma missão.

Sem poupar o público de cenas chocantes quando necessárias, Tarantino  conduz tudo com a segurança habitual, belos enquadramentos e detalhes de sangue sendo respingado, além de claro, contar com os ótimos diálogos de quase todos os seus filmes.

Com ótima atuação do elenco(Christoph Waltz está tão sublime quanto em “Bastados” E Leonardo diCaprio assombra em um papel fora de seus padrões) o filme é quase perfeito.

Mais uma vez com bom humor, violência e respeitando o contexto da época, o diretor cria uma trama fictícia  envolvente, divertida e redentora, daquelas que lavam a alma de quem muito já sofreu na história.
É verdade que as vezes ele exagera, como no zoom rápido na primeira aparição de Dicaprio e em uma cena que surge uma legenda gigante aparentemente sem motivo algum.

Mas se todos os filmes só tivessem esses problemas....

Nota 9,5