segunda-feira, 17 de março de 2014

Refém da Paixão

Uma mulher abandonada pelo marido(Kate Winslet) e com tendência a depressão vive com seu filho. Até que um dia, fazendo compras, um homem misterioso e com cara de mau lhe pede ajuda e a obriga a leva-lo para a casa dela pra que ele possa descansar. Logo se descobre que ele é um fugitivo da polícia.

Como o patético titulo brasileiro já deixa claro, eles vão se apaixonar e o homem vai mostrar que não é tão mal(mesmo tendo a cara do Josh Brolin) assim e será um pai para o menino. O problema é que eles moram num daqueles lugares em que todo mudo sabe da vida de todo mundo e se mete também, e assim sendo fica difícil esconder um fugitivo.

Com essa sinopse fica difícil fugir da pieguice, e o diretor Jason Reitman parece nem ter tentado. Pelo contrário, abraçou sem ressalvas todos os momentos que possa ser capaz de levar o público as lágrimas no melhor estilo Spielberg em Cavalo de Guerra. Assim temos a trilha sonora que nos avisa quando temos que chorar e quando algo tenso está acontecendo, cenas que forçam a mão pra mostrar todo o cuidado que o fugitivo tem com sua nova família, além de um monte de personagem chato de coadjuvante pra que possamos torcer ainda mais pela felicidade do casal longe daquele lugar.

Porém nada pior que uma garotinha insuportável colocada no longa só pra criar um drama estúpido e sem sentido na cabeça do garoto, e qualquer pessoa percebe que o que ela tá falando não faz o menor sentido no filme.

Mas os problemas não param por aí: há um montagem péssima para explicar o motivo da prisão do fugitivo. Ela invade a tela várias vezes e é cortada de repente só pra criar suspense, fora que é jogada no filme sem nenhuma ordem cronológica acreditando que isso aumenta a tensão.

E embora kate Winslet e Josh Brolin sejam excelentes atores, a química entre ambos não me convenceu e a atuação de ambos parece se manter em um único tom.


Nota 4