Adoro os 2 primeiros filmes da série. Porém não gosto do terceiro e odeio o quarto. Pra mim a série passou a se importar só em criar mortes mais elaboradas e repetir a história(não que o segundo não fizesse isso, mas o roteiro tinha ótimas sacadas pra se relacionar com o primeiro). Mas sabe-se lá porque me deu vontade de assistir ao quinto filme e ainda em 3d que é algo que detesto.
Felizmente saí do cinema bem satisfeito; não que seja uma maravilha, na verdade nem chega aos pés dos dois primeiros, mas é muito superior ao fraquíssimo terceiro filme e ao pavoroso quarto.
Copiando e história e pensando em mortes elaboradas (como era esperado) o filme na maior parte é um mais do mesmo, mas em nenhum momento irrita.
Pra começar a sequencia do acidente é absolutamente sensacional (digna da do segundo filme), e o 3d da cena é arrasador. Em segundo lugar, o filme não perde tempo com enrolação e todas as cenas de morte são bem tensas. Além disso o roteiro ainda apresenta um conceito novo sobre a morte, que é um absurdo na verdade, mas deixa as coisas mais tensas e até surpreendente, além de servir pra testar o caráter de alguns personagens quando estão em um momento de desespero. E alguém que está vendo o quinto filme da série não tem o direito de reclamar desse absurdo que o roteiro criou, uma vez que o próprio conceito da série já é bastante surreal.
A direção é eficiente, mas não consegue driblar alguns clichês como mostrar a próxima vítima sempre que um personagem pergunta quem é o próximo. Além do já batidíssimo uso da trilha sonora tensa, cada vez que vai acontecer alguma coisa. (recurso que vários filmes de vários gêneros usam).
Com atuações fracas e um drama insosso entre o casal de protagonista o filme tem mesmo a sua força nas questões que envolvem o “fugir da morte” e com isso nos brinda com excelente desfecho para 3 personagens e uma referência legal ao primeiro filme. Além de uma boa homenagem a série nos pós créditos.
Nota -7
