É bem difícil falar sobre Gigantes de aço: é um filme feito para adolescentes e para os que gostam de boxe, e lutas em geral. Para esse público o filme deve ser extremamente satisfatório. Eu como já passei um pouquinho dessa idade e detesto lutas, achei o filme bastante entediante.
Em um futuro próximo, o boxe foi esquecido porque as pessoas clamavam por mais carnificina, e ai surgiram as máquinas que poderiam se matar nos ringues. Tratam-se de robôs gigantes programados pra lutar, atendendo a comandos humanos. (um vídeo game). O ex boxeador Charles que agora trabalha com esses robôs tem que passar um tempo com seu filho de 11 anos que ele nem lembrava que existia e juntos eles vão ter que “cuidar” de um robô que acharam em um ferro velho.
Apesar do conceito de robô boxeador não ser algo visto todo dia, o filme é um festival de clichês e previsível o tempo inteiro. É aquela história de pai e filho que terão que aprender a viver juntos (adivinha o que acontece no fim?) de lutador mais fraco que tem que se superar e surpreender a cada luta e por aí vai.
Mas os fãs de lutas e os adolescentes certamente não irão se incomodar com o óbvio ,nem com os clichês e possivelmente irão adorar(meu irmão de 14 anos adorou), e esse papel de entreter a esse público, o filme cumpre bem. No meu caso eu não tenho a menor paciência pra ver robôs caindo na porrada e menos ainda treinando para luta como em Karatê kid, e a relação entre pai e filho não é ruim, mas não deve emocionar quem não tenha se envolvido com o filme.
Nota -4
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