Apesar de não ser um filme ruim (na verdade é bonzinho) sete
dias com Marilyn falha nas suas intenções, seja ela qual for.
Se foi mostrar a diva Marilyn Monroe como uma mulher
poderosa e sedutora, não conseguiu. Se foi mostrar como uma estrela confusa, aí
o êxito é um pouco maior, mas isso nos deixa com uma enorme dificuldade de
entender o porque de tanta adoração. E se foi fazer uma mistura dos dois casos,
a equação final não ficou tão boa.
A talentosa Michelle
Williams tem boa atuação no papel de Marilyn, mas não consegue ir
muito além, devido ao roteiro irregular. Além disso, o filme erra ao ter Emma
Watson no elenco; a eterna Hermione da série Harry Potter é bem mais bonita que
Michelle Williams e não faz bem ao filme ter uma personagem mais bonita que
Marilyn Monroe; E a personagem de Emma é quase descartável e mesmo seu mini
caso com Colin parece apenas para preencher espaço na tela.
Falando em Colin, Eddie Redmayne faz um bom
trabalho como o tímido porém determinado interesse amoroso de Marilyn e Kenneth
Branagh no papel de Laurence Olivier tem
talvez a melhor atuação do filme.
No geral
sete dias com Marilyn é um filme correto, doce e agradável o tempo
inteiro, porém jamais apaixonante. Se quiser um grande filme em que uma grande
estrela vive uma história de amor com um homem comum é melhor (re)ver e
espetacular “Um lugar chamado Notting Hill” que mesmo sendo ficção sem uma personagem
que realmente existiu é muito mais fácil de entender as dúvidas de sua protagonista
e a fascinação que ela despertava além de ser realmente uma grande história de
amor e um filme muito engraçado.
Aqui o resultado é apenas ok.
Nota 6,5
Eu penso da mesma forma, também acho o filme regular e tal, mas não sou fã da atuação da Michelle Williams, e não é nem por não achá-la parecida com a Marilyn, nem de longe. Apenas acho a composição da atriz interessante, mas exageradamente canastrona.
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