Brandon é um homem bonito, bem sucedido e que faz sexo com lindas mulheres, ou seja, tem motivos pra ter uma vida feliz. Mas não tem, e é essa infelicidade sem motivo aparente, que causa tanto incômodo em Shame.
Brando trabalha, flerta com mulheres, ver sites pornográficos, se masturba, faz sexo (real ou virtual) e nada disso parece lhe dar muito prazer. Aí depois ele trabalha, flerta com mulheres, ver sites pornográficos, se masturba, faz sexo(real ou virtual) e nada disso parece lhe dar muito prazer.Novamente trabalha, flerta com mulheres, ver sites pornográficos, se masturba, faz sexo(real ou virtual) e...bom, a rotina é entediante e Michael Fassbender consegue transmitir todo o tédio e angústia que seu personagem sente com uma grande e contida atuação. Quando sua irmã Sissy, uma chega pra morar com ele, a vida dele ameaça sair dos trilhos de vez.
Sissy (Carey Mulligan, linda em grande atuação depois de estar apagadinha em Drive) é uma cantora de bar meio depressiva, mas que busca prazeres na vida e ainda que provisórios, não parecem tão vazios como os de seu irmão; Ela sorrir mais que ele ao logo do filme.
Essa tristeza é o eixo , no qual a trama gira e propositalmente não sai muito do lugar, o que em certos momentos parece emperrar o filme, e por vezes há planos muito demorados, o que acaba ficando cansativo.
Mas até isso tem seus motivos, e faz sentir o tédio, agonia do protagonista e também pena do mesmo, principalmente quando vemos uma cena dele com uma mulher que realmente o interessa. Brandon parece condenado ao fracasso e ver nessa situação alguém que tinha tudo pra ser feliz, torna o filme perturbador.
Nota-8
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