sexta-feira, 27 de julho de 2012

Batman, o cavaleiro das trevas ressurge


Dos 7 filmes anteriores do diretor Cristopher Nolan, apenas “Insônia” eu gosto. Os outros 6 eu adoro e o “Grande truque” e “Batman, o cavaleiro das trevas” são meus favoritos. Dito isso qualquer filme que ele faça, desperta minha atenção e não poderia ser diferente com  continuação do meu filme preferido dele, que também é uma continuação, e com isso sei que ele não faria um mero caça níquel.

A má notícia é que o filme está longe de ser tão brilhante como o antecessor; a boa notícia é  que o filme é ótimo assim mesmo.

A primeira cena já me deixou com saudades de Harvey Dent, um dos meus personagens favoritos da série. Logo depois uma sequencia brilhante em um avião, superando até a cena que abre o segundo filme.

E Nolan tem uma habilidade incrível pra filmar. As cenas são limpas, fáceis de serem entendidas e tem belos enquadramentos e mesmo aquelas que lembram transformes jamais são confusas.

Porém Nolan não foi infalível aqui. O filme tem um ritmo que parece arrastado as vezes, a história parece emperrar algumas vezes e tem momentos que as cenas se repetem.

Mas a força do filme, aliás, da série, está mesmo é no fator humano. Alfred protagoniza pelo menos 3 momentos memoráveis assim como Gordon quando não sabe se conta a verdade sobre Havey dente. E todos os personagens importantes tem seus conflitos internos e motivos para agirem da forma que agem, não que justifique, mas pelo menos não são vilões querendo dominar o mundo por pura ambição e nem heróis perfeitos.

E quanto ao roteiro, se por um lado a história não é das mais interessantes por outro ela é coerente, inteligente e amarra muito bem as pontas soltas.

E os 20 minutos finais são brilhantes(faz jus ao segundo filme)e ainda fecha a trilogia muito bem, mas ao mesmo tempo deixa pistas para que se surgir um novo filme, ele não seja acusado de ser uma mera jogada comercial pra faturar, como muitos filmes que não tem sentido ter continuação, mas fazem assim mesmo.

Nota 8

Um comentário:

  1. Um filme que seria obrigatório mesmo que fosse fraco, mas não. É ótimo, como quase tudo que Chris Nolan fez até agora.

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