Uma mulher
abandonada pelo marido(Kate Winslet) e com tendência a depressão vive com seu
filho. Até que um dia, fazendo compras, um homem misterioso e com cara de mau
lhe pede ajuda e a obriga a leva-lo para a casa dela pra que ele possa descansar.
Logo se descobre que ele é um fugitivo da polícia.
Como o
patético titulo brasileiro já deixa claro, eles vão se apaixonar e o homem vai mostrar
que não é tão mal(mesmo tendo a cara do Josh Brolin) assim e será um pai para o
menino. O problema é que eles moram num daqueles lugares em que todo mudo sabe
da vida de todo mundo e se mete também, e assim sendo fica difícil esconder um
fugitivo.
Com essa sinopse
fica difícil fugir da pieguice, e o diretor Jason Reitman parece nem ter
tentado. Pelo contrário, abraçou sem ressalvas todos os momentos que possa ser capaz
de levar o público as lágrimas no melhor estilo Spielberg em Cavalo de Guerra.
Assim temos a trilha sonora que nos avisa quando temos que chorar e quando algo
tenso está acontecendo, cenas que forçam a mão pra mostrar todo o cuidado que o
fugitivo tem com sua nova família, além de um monte de personagem chato de coadjuvante
pra que possamos torcer ainda mais pela felicidade do casal longe daquele
lugar.
Porém nada
pior que uma garotinha insuportável colocada no longa só pra criar um drama
estúpido e sem sentido na cabeça do garoto, e qualquer pessoa percebe que o que
ela tá falando não faz o menor sentido no filme.
Mas os
problemas não param por aí: há um montagem péssima para explicar o motivo da
prisão do fugitivo. Ela invade a tela várias vezes e é cortada de repente só
pra criar suspense, fora que é jogada no filme sem nenhuma ordem cronológica
acreditando que isso aumenta a tensão.
E embora
kate Winslet e Josh Brolin sejam excelentes atores, a química entre ambos não
me convenceu e a atuação de ambos parece se manter em um único tom.
Nota 4